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por Delano Mothé.

É tarde da noite
e o vazio me faz companhia
debaixo deste teto
que me furta as estrelas e a Lua.
Lápis e papel testemunham qualquer coisa…

O desejo contorcido no peito

O vácuo de olhar vidrado me encarando de frente

As costas do mundo viradas p’ras minhas

A saudade, inconsolável

A moribunda esperança…

É tarde da noite
e o vazio também me vira as costas.
O sono chega doce
e me aconchega
entre a Lua e as estrelas,
anunciando um novo porvir
prenhe de ignotas luzes
já na iminência de alvorecer.


(Poema composto originalmente em janeiro de 1998, com substanciais adaptações e aprimoramentos conceituais, em 5 de janeiro de 2011, propiciados pela misericordiosa inspiração dos Mentores Espirituais de nossa Escola Espiritual-Cristã de Sabedoria e Felicidade. Mais uma vez, expressamos nossa eterna gratidão àquele que nos abre as Portas Celestiais, nosso Professor encarnado Benjamin de Aguiar, por seu perseverante ministério de amor e serviço ao Bem comum, que nos inspira os corações e nos propicia um Sentido Maior para viver.)