“O tamanho de sua dor revela a dimensão da alegria que você está se negando.” (1)

 

Delano Mothé e Amigos Espirituais.

Todos somos predestinados à felicidade sem máculas. Mas podemos e devemos ser “perfeitamente” felizes agora, buscando o melhor aproveitamento do contexto de imperfeição em que nos inserimos. Cada desafio existencial, por mais afligente, traz em seu bojo um propósito evolutivo fundamental: aprendizado libertador para a felicidade, para o amor a Deus e Sua Obra. Tal destinação inarredável não seria, por si só, motivo bastante para celebrarmos, incessantemente, a Vida e seus impulsos naturais à transcendência?

Toda dor sinaliza erro a reparar, rota a corrigir, cura a desdobrar, capacidade a desenvolver, valor a descobrir, virtude a viver… Recambiemo-nos, pois, com empenho diuturno, ao eixo da paz interior, da fé lúcida, para que divisemos as possibilidades de realinhamento com os reclamos da própria consciência e, assim, marchemos seguros rumo à glória cotidiana da autossuperação, honrando os compromissos que nos cabem no Concerto da Fraternidade Universal.

Os estímulos e recursos felicitadores da Divina Providência jamais escasseiam. Podem ser ignorados ou malbaratados, pelo livre-arbítrio de quem escolhe impermeabilizar-se-lhes à prodigalidade incondicional. Mas multiplicam-se, em profusão magnânima, na existência de quantos perseveram em se colocar sob o Fluxo da Suprema Vontade, que já contempla, da Eternidade, a bem-aventurança de todas as criaturas.

 

(1) Excerto de “Pérolas mediúnicas de um quarto de século”, Benjamin Teixeira de Aguiar pelo Espírito Matheus-Anacleto.