por Delano Mothé.
Os sentimentos são eles mesmos, aqui ou alhures;
As emoções iguais se revelam, em fulano ou cicrano.
Um olhar de desilusão é o próprio desalento,
em qualquer par de olhos.
Um sorriso aberto é a alegria estampada,
independente de que boca o espelhe.
Um coração resplandecendo: nada mais que o amor,
que reluz na pele e cintila nos olhos, em qualquer recanto.
Protagonistas são eles, os sentimentos;
Eu, mero cenário, figurante, plateia?…
Que teatro é esse armado dentro do peito?
O papel que me cabe é o de ser apenas palco?…
Não!
Quero me fazer sentir,
Representando o roteiro do coração!
Brilhando e fazendo brilhar!
Interpretando a Vida em suma essência!
Vivendo a própria consciência!…
(Poema composto originalmente em 10 de janeiro de 1998, com as devidas adaptações e aprimoramentos conceituais, de 04 de maio de 2010, propiciados por nossa Bendita Escola Espiritual-Cristã de Sabedoria e Felicidade.)